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sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Dá-me um abraço!

                 Parece um sol, tudo brilha de novo, sente-se quente e volumoso, como se tivera segurado o mundo sem fim, contigo! Por um momento jurei que não havia tempo, sentia-me uma criança que tinha como chão o próprio céu. A vislumbrar-se no céu cintilante e azul bebé, penetravam estrelas de todas as cores que me faziam perceber que nada mais era importante, que este aconchego! Foi nesse momento que encontrei tudo aquilo que sabia que era errado. A minha vida estava do avesso, mas nunca pensei que um simples gesto arrancasse todas as setas cravadas nas minhas costas e me desse a força de continuar.

                  O sol continua a brilhar e eu continuo a caminhar com a força do abraço que me deste, porque a alegria transmitida substituiu a ferida e um novo dia acabou de nascer. Tudo irá continuar a fluir, a brilhar e a despojar de alegria, porque a minha pessoa tem uma sede incansável e incontrolável de procurar uma felicidade infinita. E onde se encontra a felicidade? Não a procures nos cantos da rua, não a procures debaixo dos teus cadernos, não a procures dentro dos armários, não a procures dentro de uma caixa. Olha-me nos olhos do coração quando me dás um abraço, sente como prendo os meus braços na tua cintura e gentilmente, te aperto num pedido silencioso para ficares comigo!



                  Abraça-me, hoje e sempre!




                  Escrito por: Bruna Santos e André Meneses  -  ( http://canto-de-conforto.blogspot.pt/2012/12/da-me-um-abraco.html )

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