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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011


 

       «Num espaço calmo, numa estranha cor da noite, num outro lugar que não existe:
     - Sempre vieste!
     - Atrasei-me, mas vim.
     - Agora não há Sol. Não há dia.
     - Agora há o que tu quiseres.
     - Música, quero ser som.
     - Cores, só te posso dar tons.
     - Oh então deixa lá ...
     - Vamos ser felizes?
     - Só se for para sempre.
     - Dá-me a mão. Vamos...
     - Anda. Sempre podemos passar pela Lua.

     E nunca tão longe estiveram de todos, nem de eles próprios, quando se formaram num só.»

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